segunda-feira, 28 de março de 2011

Amamentação - Leite Materno

Amamentar é muito mais que alimentar o bebê. O calor materno, o aconchego e até mesmo a troca de olhares faz do momento único e emocionante tanto para a mãe quanto para o filho. 
Por mais natural que seja a amamentação, algumas informações são muito importantes para que tanto a mãe quanto o bebê possam usufruir o máximo desse momento o mais tranquilamente possível.
Posição e Pegada:
Na amamentação é de extrema importância a maneira em que o bebê suga o peito. A chamada pega, deve ser na aréola e não no mamilo como muitos pensam. O tamanho e a forma do mamilo não importam, quando a pega é feita adequadamente, o leite sai sem problemas e com facilidade. Os lábios do bebê devem se posicionar em volta do bico do seio, virados para fora, parecendo a boca de um “peixinho”.

Existem diversas posições que podem ser adotadas na amamentação. A mais comum é quando o bebê fica de frente para a mãe, barriga contra barriga, próximo ao seio. A mãe deve sustentar o bebê em seus braços ou para facilitar, um travesseiro ou almofada de amamentação pode ser colocado sobre as pernas para apoiar o braço.

Benefícios do leite materno:
  • Protege contra infecções e algumas doenças cronicas;
  • É de fácil digestão e possui todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento de seu bebê.
  • É higiênico (quando se trata diretamente da fonte), rápido e conveniente - está sempre na temperatura certa e pronto para o consumo.
  • O colostro - primeiro leite - contêm anticorpos e outros agentes que protegem o bebê a partir da primeira mamada.
  • Se adapta às necessidades do bebê a partir de seu nascimento e muda conforme o tempo - depois de um tempo o leite se torna rico e cremoso, cheio de ácidos graxos essenciais e lipídios que são fundamentais na dieta do bebê.
  • O seu gosto muda dependendo do que a mãe come, o que significa que um bebê que foi amamentado pode aceitar melhor novos sabores quando começar a se alimentar de papinhas.
  • Para a mamãe: diminui o risco de osteoporose, câncer de mama e de ovário.
      Extraindo o leite materno:
      É comum que mães encontrem um certo desconforto quando o seio está muito cheio, ou quando o leite “empedra” ou por outros motivos sinta que seja melhor extrair leite dos seios.
      Existem alguns métodos para a retirada (ordenha), pode-se utilizar bombas manuais, elétricas ou retirar manualmente. 
      Manualmente:
      Lave muito bem as mãos.
      Comece massageando as mamas suavemente com as pontas dos dedos e em movimentos circulares - começando na aréola.
      Coloque o polegar e o indicador em volta do bico do seio.
      Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo. Comprima suavemente um dedo contra o outro, repetindo esse movimento várias vezes até o leite começar a sair.
      Despreze os primeiros jatos ou gotas e inicie a coleta. 
      ***Se estiver com dificuldade em retirar o leite procure apoio no Banco de Leite Humano mais próximo de você. 
      Utilizando bombas tira-leite:
      Lave muito bem as mãos.
      Lave a bomba de leite  (seguindo as instruções do manual) com água quente e detergente. Enxágue-a com água fria e seque com um pano limpo.
      Normalmente as mamas estão mais cheias durante a manhã. 
      Seja flexível com os horários e tente intercalar o uso da bomba entre as mamadas. Se o bebê mamou menos ou somente de um peito, aproveite e bombe o leite restante para guardar.
      **Comece a estocar leite 1, 2 semanas antes de voltar ao trabalho para garantir uma quantidade boa e não faltar leite para o bebê na sua ausência).
      Se não quiser investir em uma bomba tira leite nova, (que custa entre R$: 400,00 a R$:1,2 mil) tem como alugar (custa R$100,00/mês) - informe-se.
      Conservando e Armazenando Leite Materno:
      Recipientes de armazenamento:
      Lave-os com água e sabão.
      Em uma panela aqueça a quantidade justa de água para que os recipientes que serão utilizados fiquem submergidos. Quando a água estiver fervendo coloque os recipientes e suas tampas dentro da panela e ferva por 15 minutos com a tampa fechada.
      Seque com um pano limpo ou deixe secar em um escorredor.
      Prazo de validade:
      Em temperatura ambiente: De 4 a 6 horas em uma temperatura não superior a 24°C.
      Na geladeira: De 2 a 3 dias em uma temperatura de 0° a 3,9 °C.
      No freezer: De 2 a 3 meses em uma temperatura de -18 °C. Até 6 meses em uma temperatura de -20 °C. 
      ***Importante: Deixar sempre 1cm de espaço na parte superior do recipiente de armazenamento pois o leite expande uma ver congelado. Deixar o leite congelado sempre na parte de trás do freezer e não na porta - pois pode descongelar e comprometer o seu consumo.
      Nunca recongelar o leite que sobra - uma vez descongelado deve ser consumido em um prazo de 12 horas.
      Organizando:
      Escrever sempre a data em que foi congelado e  descongelar sempre o leite que ficou armazenado por mais tempo.
      Descongelando o Leite Materno:
      Descongele deixando o recipiente com o leite congelado por uma noite no refrigerador ou coloque o mesmo dentro de uma panela de água quente - Nunca ferva: Pois pode comprometer os componentes imunológicos do leite.
      -Não descongele o leite no microondas: Pode alterar a composição do leite!
      *** A gordura presente no leite pode se separar e aparecer na parte superior do recipiente. Basta chacoalhar suavemente que ela deve se misturar com o resto do líquido.
      A consistência do leite, seu cheiro e cor podem variar dependendo da dieta da mãe.
      ----
      Em caso de dúvidas consulte o seu médico.
      Informações sobre a extração manual de leite retiradas do site: www.redeblh.fiocruz.br
      O Ministério da Saúde informa: 
      O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou mais. Após os seis meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos. 

      sexta-feira, 25 de março de 2011

      Bebês Vegetarianos


      Por volta dos 7 meses de idade é comum começar a introduzir carnes na dieta do bebê. Mas será que é realmente necessário?
      Será que uma criança precisa comer carne nessa faixa etária tão jovem? Não consumir trará problemas de saúde futuros? Prejudicará seu desenvolvimento ou crescimento?
      Essas perguntas são feitas por muitos pais que seguem uma dieta vegetariana, quanto à alimentação de seus bebês.
      Entendendo a dieta do bebê:
      Entre muitos nutrientes dos quais nossos corpos precisam, temos as proteínas e os aminoácidos que são adquiridos através da nossa alimentação.
      As Proteínas:
      Podem ser "completas" e "incompletas".
      As presentes em carnes, ovos e laticínios são completas - isso quer dizer que possuem os aminoácidos necessários para um bom funcionamento do nosso corpo.
      Em dietas vegetarianas, a proteína vem consumida através de grãos, frutas, vegetais e leguminosas (como feijão, ervilha e lentilha). Porém essas fontes de proteína são incompletas (não possuem todos os aminoácidos necessários).
      Aminoácidos:
      Importantes para satisfazer as necessidades metabólicas do organismo
      Todavia, dos vinte aminoácidos dos quais necessitamos, o nosso corpo só consegue produzir onze, os que faltam são ganhos através do consumo de proteínas.



      O principal alimento na dieta de um bebê até os 12 meses é o leite (materno ou artificial).
      Durante esse período, o leite contêm quantidades adequadas de proteínas para sustentar e permitir que seu bebê cresça e se desenvolva corretamente.
      Ao chegar ao primeiro ano de vida, seu bebê não precisa necessáriamente de carne - e sim de proteína.
      Não existem estudos ou pesquisas que demonstrem que um bebê vegetariano não se desenvolva bem ou não tenha se tornado uma criança saúdavel por causa da sua dieta.
      Portanto, se optar por uma dieta vegetariana, lembre-se de encontrar formas alternativas de proteínas e ferro para o seu bebê.
      Seu filho pode receber muitas das proteínas necessárias, misturando alimentos que contêm proteínas completas e incompletas, por exemplo, queijo cottage e torradinhas integrais, arroz com feijão preto, vitamina de abacate, cereais e leite, entre outros.
      **Importante: Considere cuidadosamente a exclusão de carne da dieta do seu filho. Consulte um pediatra e / ou um nutricionista antes de seguir uma dieta vegetariana. 
      Bebês que seguem esse tipo de dieta devem receber suplementos vitamínicos, normalmente das vitaminas B12 e D.

      Bebês não-vegetarianos:
      As recomendações atuais para a introdução da carne na dieta do bebê varia muito de país a país. Muitos recomendam que a carne seja um dos primeiros alimentos do bebê  - para garantir a ingestão de ferro. Em média, dos sete aos nove meses não deveria ser um problema começar a introduzir carnes magras a sua dieta. 


      terça-feira, 22 de março de 2011

      Frutas Congeladas - Como saber se podem ser consumidas.

      Nas primeiras vezes em que congelei frutas, quando ia descongelar, ficava na dúvida se ainda estavam boas para o consumo ou se tinham estragado.
      Depois de fazer algumas experiências e de pesquisar, descobri que cada uma delas se comporta de maneira diferente e dependendo do nível de acidez, por exemplo, podem acabar escurecendo.

      A tabela abaixo, mostra como as frutas mudam uma vez congeladas.
      Os dados fazem parte da minha experiência pessoal, os seus resultados podem variar.

      **Importante: As frutas devem ser consumidas em até um mês a partir da data em que foram congeladas.

      segunda-feira, 21 de março de 2011

      Alimentos - Oito a Dez Meses de Idade



      Aos oito, dez meses de idade, o seu bebê deve estar usando boa parte de seu tempo engatinhando ou tentando ficar de pé.
      Essa fase é caracterizada pela curiosidade do bebê e seu interesse em explorar arredores, então não se preocupe se ele se desinteressar em comer ou ficar irritado quando você o colocar na sua cadeirinha, é extremamente normal.
      Ele também pode começar a demonstrar preferências por determinadas papinhas ou recusar a ser alimentado. Sem estresse - essa fase vai passar e logo tudo voltará ao normal.


      Cereais:
      Tente misturar os grãos e cereais que o seu bebé já comeu para papinhas mais criativas e diferentes. Nessa fase o bebê já pode começar a comer bolachinhas e pedacinhos de pão.

      Frutas:
      Comece a fazer as combinações e saladinhas com as frutas. Aventure-se com os sabores e faça papinhas com algumas especiarias - como maçã e canela.


      Vegetais:
      Cozinhados até ficarem macios, são ótimos como lanchinho e podem ser consumidos sem ter que utilizar talheres, o bebê pode comer com as mãozinhas.


      Proteínas:
      Nessa idade a carne bovina e a carne suína podem ser consumidas sem problemas.


      Laticínios:
      Aventure-se com queijos e iogurtes. Lembe-se que queijos magros são melhores para a saúde do bebê.
      Diferentes tipos de queijos podem ser servidos nas seguintes maneiras:
      Cortados em palitinhos para lanches.
      Derretido sobre vegetais.
      Cortados em cubinhos junto com sopas.
      Adicionado em omeletes.
      No macarrão.

      quinta-feira, 17 de março de 2011

      Reportagem sobre Nutrição Infantil - Revista Crescer/ Março 2011

      A revista Crescer do mês de Março 2011 traz uma reportagem especial sobre nutrição e ensina a preparar algumas receitas de papinhas que parecem muito saborosas.
      (Ainda não tive chance de experimentar, mas assim que fizer alguma eu coloco aqui no blog).

      Não fala das primeiras papinhas (aquelas mais simples com um ingrediente só), mas algumas dicas acho que valem a pena a serem divididas.




      Sobre papinhas:
      -Importante que as papinhas tenham quatro ingredientes básicos: Carboidratos, proteínas, legumes e verduras.
      -Cebola, alho e ervas (como salsinha, cebolinha e coentro) estão liberadas.
      -Frutas não substituem legumes - cada alimento tem seu determinado nutriente.
      -Substitua somente alimentos com nutrientes semelhantes - como a cenoura e a beterraba ou pessêgo e mamão.
      -Seja criativo e misture um pouco os ingredientes: Cozinhe legumes com o feijão, couve-flor no arroz - o importante é experimentar!
      -Evite açucar e alimentos industrializados; Somente um pouquinho de sal nas papinhas.
      -Nada de ansiedade. Expectativas podem ser maiores que a fome do bebê e caretas são comuns, mesmo depois do trabalhão que você teve para fazer a papinha.
      -Estudos mostram que deve se oferecer o mesmo alimento 12 vezes antes de considerar que o seu filho não goste.
      Para os mais difíceis na hora de comer:
      -Comece com o que a criança gosta e depois misture esses alimentos ao novos.
      -Ter uma rotina ajuda, evite que a criança belisque muito.
      -Variedade no menu. Almoço e jantar diferentes.
      -Convide o seu filho para “ajudar” na cozinha.
      -Explique os benefícios.
      -Nada de tentações - toda a família deve manter bons hábitos de alimentação.
      - - -
      Eu pessoalmente nunca tive problemas com as crianças da família quanto a não comer ou recusar milhares de alimentos.
      A única criança mais difícil - se é que se pode chamar de difícil - é meu irmãozinho de 5 anos, o João.
      Com a minha mãe, ele come quando quer e praticamente o que ele prefere, ela não deixa ele beliscar, mas doces e sobremesas estão liberados depois das refeições. 
      Aqui em casa como eu e o meu marido trabalhamos com alimentos e somos um pouco mais severos com o “menu”, o João sabe que não vai conseguir um prato especial só para ele e sendo assim nunca reclama do que tem para comer. Bolo de pêra e frutas secas, risotto de abobrinha - outro dia até repetiu o prato de penne com molho de pimentões (minha mãe não acreditava, dado que em casa ele não come verduras e legumes).
      Na minha opinião é importante respeitar certas preferências, mas sem exageros. Eu por exemplo desde pequena nunca fui chegada em laticínios, até hoje prefiro muitos alimentos feitos com soja. Ao contrário do que meus pais achavam, não era frescura, e sim uma questão de gosto - que continuou o mesmo ao longo dos anos. 
      E você, como era quando criança? Seu filho é fácil ou difícil na hora da refeição?


      **Imagem retirada do site da revista Crescer. 
      As opiniões sobre a reportagem são pessoais e não correspondem àquelas da Editora Globo.




      terça-feira, 15 de março de 2011

      Alimentos - Seis a Oito Meses de Idade


      Aos seis meses de idade a maioria dos bebês começa a comer papinhas. Para os pais na medida em que o bebê cresce fica mais fácil dar comidinhas um pouco mais elaboradas e ter mais opções de alimentos.
      A tabela acima mostra alguns alimentos que podem ser dados sem problemas para bebês de seis a oito meses.


      Cereais: 
      Podem ser servidos com outros alimentos e misturados entre eles. 
      Antes de misturar, certifique-se que o bebê não seja alérgico a nenhum deles.


      Frutas:
      Podem ser servidas com outros alimentos e misturadas entre elas. As papinhas ficam mais saborosas quando se usa mais de um tipo de fruta e quando se aproveitam as frutas de estação. 


      Vegetais:
      São ótimos para a saúde e muito gostosos. Após os 8 meses de idade, podem ser cortados em pedacinhos maiores ou em dadinhos para estimular a mastigação.


      Proteínas:
      Muito importantes para o bebê. Na tabela acima aparece como melhor escolha as carnes de frango e peru por serem mais magras e saudáveis.
      Quando moídas ou processadas essas carnes perdem sua textura e ficam difíceis de serem apreciadas. 
      A sugestão seria grelhar ou cozinhar com um fio de azeite em uma frigideira a carne desejada e depois cortar em cubinhos pequenos.


      Laticínios:
      Com 8 meses de idade o bebê já pode comer junto com uma fruta ou cereal, iogurtes naturais, o importante é que eles sejam sem açúcar e conservantes. 

      **Nota: Amamente ou dê a mamadeira de leite antes de dar a papinha, nessa idade o leite continua sendo mais importante para o bebê.


      O bebê sabe controlar a quantidade de comida e leite que consume, todavia muitos pais ficam preocupados se o mesmo não consume o desejado ou a porção que foi preparada. É sempre importante prestar atenção, mas sem exageros. Se o bebê perde peso ou por algum motivo não está se alimentando bem, fale com o seu pediatra.

      segunda-feira, 14 de março de 2011

      Ovo: Amigo ou inimigo?

      Os ovos fazem parte de nossas vidas. 
      São facéis de serem preparados por sua versatilidade e pela rapidez em que ficam prontos. Porém, o que muitos não sabem é que ao mesmo tempo que fazem bem à alimentação dos bebês, podem também causar alergias. 

      Quando se deve adicionar esse novo alimento à dieta?
      O que deve ser levado em consideração quando se decide introduzir ovos na alimentação de bebês?
      Os ovos, sobretudo as claras fazem parte dos alimentos que mais causam alergias em crianças. 
      O principal agente alergênico se chama albumina e é encontrada nas claras, mas outras proteínas também presentes podem dar problemas. 
      É muito raro alguém ter alergia à gema, mesmo assim é interessante prestar atenção para ver se algum sintoma aparece.

      Introduzindo ovos:
      Muitos preferem dar a gema a partir do oitavo mês de idade e a clara a partir de um ano. 
      Antes de decidir quando introduzir alimentos considerados alergênicos, lembre-se de conversar com o pediatra e levar em consideração se alguém da família possui alguma alergia.

      Amigo:
      A maioria dos bebês não são alérgicos a ovos e podem consumir as suas proteínas sem problemas. O ovo de galinha é rico em fósforo, ferro, ácido fólico e possui as vitaminas A, B3,B12, D e E.

      Inimigo:
      Como no processo de qualquer reação alérgica, o corpo do bebê reage contra a proteína do ovo liberando anticorpos e histamínicos. Quando a histamina é liberada, o organismo reage produzindo sintomas como coriza, coceira nos olhos, erupções cutâneas e nos casos mais graves, choque anafilático.
      A regras dos quatro dias pode ser utilizada neste caso, para identificar se o ovo é o responsável pelos sintomas. Em casos mais graves consulte o seu pediatra.

      Receitas com ovos:

      Ovos mexidos:
      (Receita para bebês de 8 meses)

      -Quebre o ovo e separe a clara e a gema.
      -Aqueça um fio de azeite em uma frigideira.
      -Misture a gema e algumas colheres de sopa de leite em um recipiente com um garfo (a quantidade de leite deve ser igual a quantidade de gema).
      -Cozinhe em fogo médio mexendo constantemente. 

      **Para bebês de um ano pode se usar o ovo inteiro, a quantidade de leite continua a mesma.

      Omelete de vegetais:
      (Receita para bebês de 8 meses)

      -Quebre o ovo e separe a clara e a gema.
      -Aqueça um fio de azeite em uma frigideira.
      -Misture a gema e algumas colheres de sopa de leite em um recipiente com um garfo (a quantidade de leite deve ser igual a quantidade de gema).
      -Adicione 3 colheres de sopa de brócolis ou de espinafre picado em pedaços bem pequenos à frigideira.
      -Cozinhe até macios e depois adicione a gema.
      -Mantenha o fogo médio, virando a omelete para um cozimento uniforme.

      Os vegetais dessa receita podem ser facilmente substituídos por outros de sua preferência. Basta considerar o tempo de cozimento para que não fiquem crus.

      **Para bebês de um ano pode se usar o ovo inteiro, a quantidade de leite continua a mesma.

      Alguns alimentos que combinam com ovos:

      Maçã, pêra, brócolis, cenoura, ervilhas, batatas, lentilhas e arroz. 


      quarta-feira, 2 de março de 2011

      Alimentos - Quatro a Seis Meses de Idade


      Depois de considerar, pensar e falar com o pediatra vocês finalmente decidiram: Vamos começar a dar papinhas!
      Muito bem, mas por onde começar? Quais frutas? Verduras?
      É óbvio que cada um tem uma opinião sobre a alimentação do filho e chegam a considerar mais opções de alimentos de que as que aparecem na tabela acima. 
      Quando comecei a pesquisar alimentos e estudar sobre nutrição nos primeiros meses de vida, encontrei muitas diferenças entre países e dietas sugeridas.
      Em livros e sites de nutrição dos Estados Unidos por exemplo, não foram encontradas papinhas com frutas ácidas. 
      Já no Brasil muitas papinhas, como a de abacate sugerem à adição de limão no momento de servir. 
      Sem contar as comidinhas prontas brasileiras, que contam com uma grande variedade de frutas - maracujá, ameixa, caju, etc.
      Portanto, a tabela acima é uma mistura de idéias. As frutas e cereais indicados aparecem tanto em dietas internacionais quanto nacionais, já os vegetais tem a adição da mandioquinha que é muito comum aqui no Brasil em papinhas.


      Informações e como servir alguns alimentos:


      Abacate: 
      Rico em gorduras essenciais e nutrientes, o abacate é um ótimo primeiro alimento. Com uma textura suave e cremosa é fácil de ser digerido e é tolerado pela maioria dos bebês. 
      Vitaminas: A, C, niacina, ácido fólico.
      Minerais: potássio, fósforo, ferro, magnésio, cálcio. 
      Como servir:
      -Abrir o abacate com uma faca em dois pedaços.
      -Descartar o caroço.
      -Utilizando uma colher, retirar a polpa da casca.
      -Amassar com um garfo até obter a consistência desejada. 
      Não tem necessidade de cozinhar a fruta. Para obter uma papinha menos densa, pode-se diluir com leite (materno ou artificial) ou um pouco de água.

      Banana:
      Pesquisas mostram que as propriedades da banana a fazem ser facilmente digerível. Seu sabor doce facilita a aceitação do alimento pelo bebê.
      Vitaminas: A e C.
      Minerais: potássio, fósforo, selênio, magnésio, cálcio.
      Como servir:
      -Descasque uma banana madura. 
      -Coloque a banana em um processador de alimentos ou liquidificador ou amasse-a com um garfo.
      Não tem necessidade de cozinhar a fruta. Para obter uma papinha menos densa, pode-se diluir com leite (materno ou artificial) ou um pouco de água.
      Pêra:
      Vitaminas: A e C.
      Minerais: potássio, fósforo, magnésio, cálcio.
       -Descasque e corte a pêra em pedaços.
      -Descartar sementes.
      -Cozinhar ao vapor por alguns minutos até macia.
      -Coloque no liquidificador ou processador de alimentos e bata até ficar homogêneo. Pode se utilizar apenas um garfo também.
      -Para diluir a papinha (se necessário), use a água que sobrou do cozimento.
      *Se bem madura, pode ser servida crua.
      Abóbora:
      -Abra a abóbora ao meio, retire as sementes e corte em pedaços pequenos.
      -Coloque um centímetro de água em uma assadeira e adicione os pedaços cortados.
      **Verifique no nível de água durante o cozimento.
       -Assar por 30 - 40 minutos à 180oC, até que os pedaços fiquem macios (dependendo do forno, é importante controlar sempre o cozimento).
      -Retire os pedaços de abóbora cozidos e coloque-os em processador ou liquidificador.
      -Acrescente água, conforme necessário para atingir a consistência desejada.
      **Pode-se descascar a abóbora, retirar as sementes, cortar em pedaços e ferver ou cozinhar a vapor até ficar macia, mas quando assada a abobóra normalmente fica mais saborosa.